Ora, Ora

Parece que você tem um Bloqueador de Anúncios ativo, e quem não usa?

Contudo a Agatha Edu se mantém essencialmente com a renda gerada por anúncios, desativa aí rapidinho, parça. 😀

“Não podemos ver com bons olhos os selvagens vivendo ao seu lado livres e em pleno gozo dos seus direitos de homens, quando podiam tê-los por escravos [...]”

Questões de História na CEDERJ 2021-2


Gabarito: A

28. (CEDERJ 2021) “Não podemos ver com bons olhos os selvagens vivendo ao seu lado livres e em pleno gozo dos seus direitos de homens, quando podiam tê-los por escravos [...]”

(Trecho de reportagem publicada no jornal Gazeta de Campinas (1871)

Disponível em: http://eventoscopq.mackenzie.br/index.php/jornada/xvjornada/paper/viewPDFInterstitial/1388/1003 Acesso em: 29/05/2021

O trecho acima é parte de uma reportagem de um jornal da cidade de Campinas, repercutindo a aprovação da Lei do Ventre Livre em 1871. A posição do jornal e a própria aprovação da referida lei mostram que o processo de abolição da escravidão no Brasil foi

  1. lento e gradual, com resistência das elites.
  2. pacífico e excludente, com participação popular.
  3. desigual e inesperado, com oposição do Exército.
  4. longo e inexpressivo, com apoio da Igreja Católica.

Resolução: A resposta correta é a opção A) lento e gradual, com resistência das elites.

O trecho citado da reportagem indica uma visão negativa em relação aos "selvagens" vivendo como homens livres e desfrutando de seus direitos. Isso sugere uma resistência por parte das elites em aceitar a libertação dos escravos e reconhecê-los como seres humanos com direitos.

A Lei do Ventre Livre, aprovada em 1871, foi um marco no processo de abolição da escravidão no Brasil. Ela estabelecia que os filhos de escravos nascidos a partir daquela data seriam considerados livres, mas permaneceriam como servos do Estado até a maioridade. Essa lei representou um avanço parcial na direção da abolição, porém foi um processo lento e gradual, pois não libertou imediatamente todos os escravos e ainda mantinha um vínculo de servidão.

A participação popular (opção B), a oposição do Exército (opção C) e o apoio da Igreja Católica (opção D) não são mencionados no trecho da reportagem nem são características centrais do processo de abolição da escravidão no Brasil.