A Estação Ferroviária Leopoldina não abriga o mais belo dos aspectos visuais, visto que sua histórica fachada está pichada, suja e mal conservada
Questões de História na UERJ 2022
59. (UERJ 2024) A Estação Ferroviária Leopoldina não abriga o mais belo dos aspectos visuais, visto que sua histórica fachada está pichada, suja e mal conservada. No entanto, em outros tempos, essa parada da cidade do Rio de Janeiro simbolizou o que havia de mais charmoso no Brasil. “A linha que partia dessa estação unia o centro do Rio a Petrópolis e a Três Rios. As viagens, no início, eram cheias de requinte”, conta o historiador Maurício Santos.
Inaugurada em 1926, era chamada de Barão de Mauá, para homenagear Irineu Evangelista de Souza, um dos pioneiros da construção de ferrovias no país. A estação foi elogiada inclusive por estrangeiros admiradores de boa arquitetura, segundo o historiador. Em 2002, deixou de ser utilizada definitivamente para embarque de passageiros, que passaram a embarcar na estação Dom Pedro II, conhecida como Central do Brasil.
QUINTINO GOMES FREIRE
Adaptado de diariodorio.com, 18/03/2015.
As estações de trem representaram um modelo exitoso de investimento em meios de transporte, no decorrer dos séculos XIX até meados do século XX.
A desativação da Estação Ferroviária Leopoldina, no início do século XXI, decorre do seguinte aspecto das transformações urbanas na cidade do Rio de Janeiro:
- crescimento de ações para a ocupação de periferias e favelas
- deslocamento de verbas para a circulação de automóveis e ônibus
- ordenamento de iniciativas para a geração de empregos e serviços
- aprimoramento de práticas para a integração de indústrias e finanças
Resposta: B
Resolução: A desativação da Estação Leopoldina é reflexo de mudanças no planejamento urbano que priorizaram outros meios de transporte, como carros e ônibus, em detrimento das ferrovias. Esse processo está ligado ao investimento em infraestrutura rodoviária, o que levou ao abandono de várias estações ferroviárias no Brasil.