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(UFRN) Bárbara ficou encantada com a maneira de Natasha explicar a dualidade onda-partícula, apresentada nos textos de Física Moderna

02. (UFRN) Bárbara ficou encantada com a maneira de Natasha explicar a dualidade onda-partícula, apresentada nos textos de Física Moderna. Natasha fez uma analogia com o processo de percepção de imagens, apresentando uma explicação baseada numa figura muito utilizada pelos psicólogos da Gestalt. Seus esclarecimentos e a figura ilustrativa são reproduzidos a seguir:

Figura citada por Natasha, na qual dois perfis formam um cálice e vice-versa.

A minha imagem preferida sobre o comportamento dual da luz é o desenho de um cálice feito por dois perfis. Qual a realidade que percebemos na figura? Podemos ver um cálice ou dois perfis, dependendo de quem consideramos como figura e qual consideraremos como fundo, mas não podemos ver ambos simultaneamente. É um exemplo perfeito de realidade criada pelo observador, em que nós decidimos o que vamos observar. A luz se comporta de forma análoga, pois, dependendo do tipo de experiência ("fundo"), revela sua natureza de onda ou sua natureza de partícula, sempre escondendo uma quando a outra é mostrada.

Diante das explicações acima, é correto afirmar que Natasha estava ilustrando, com o comportamento da luz, o que os físicos chamam de princípio da:

  1. incerteza de Heisenberg.
  2. complementaridade de Bohr.
  3. superposição.
  4. relatividade.

Resposta: B

Resolução: A resposta correta é a (B), princípio da complementaridade de Bohr.

O princípio da complementaridade de Bohr afirma que a luz tem propriedades tanto de onda quanto de partícula, mas não podemos observar ambas as propriedades simultaneamente.

A analogia feita por Natasha com a figura do cálice ilustra esse princípio. A figura pode ser interpretada como um cálice ou como dois perfis, mas não podemos ver ambos simultaneamente. O mesmo ocorre com a luz. Podemos observar a luz como uma onda ou como uma partícula, mas não podemos observar ambas as propriedades simultaneamente.

As demais alternativas são incorretas:

A alternativa (A), princípio da incerteza de Heisenberg, afirma que é impossível determinar simultaneamente a posição e o momento de uma partícula com precisão absoluta. Essa afirmação é verdadeira, mas não é o que Natasha está ilustrando com sua analogia.

A alternativa (C), princípio da superposição, afirma que uma partícula pode estar em dois estados ao mesmo tempo. Essa afirmação também é verdadeira, mas não é o que Natasha está ilustrando com sua analogia.

A alternativa (D), relatividade, é um princípio que afirma que a velocidade da luz é constante em todos os sistemas de referência inerciais. Essa afirmação não tem relação com a analogia feita por Natasha.