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(UNICAMP) Uma cidade viva não é obra de um gênio: é obra de trabalhadores simples e de suas constantes conversas consigo própria

10. (UNICAMP) Uma cidade viva não é obra de um gênio: é obra de trabalhadores simples e de suas constantes conversas consigo própria. Uma cidade é um tecido em contínua evolução, retocado e reparado para nosso uso, no qual a ordem emerge através de uma “mão invisível” proveniente do desejo das pessoas em se relacionar bem com seus vizinhos.

(Adaptado de Roger Scruton, Confissões de um herético. Belo Horizonte: Âyiné, 2017, p.133.)

No trecho acima, a figura de linguagem “mão invisível”

  1. estabelece uma intertextualidade com a expressão “a mão invisível do mercado”, de Adam Smith, sendo a cidade a expressão plena do planejamento.
  2. sugere que a organização de uma cidade não se limita ao planejamento de um gestor, mas diz respeito às relações éticas construídas no cotidiano.
  3. indica a submissão dos moradores de uma cidade aos interesses ocultos de uma administração que promove, no espaço urbano, a vida cotidiana.
  4. associa-se à gestão pública, que é mantenedora da ordem e do bem-estar nas relações econômicas de uma cidade.

Resposta: B

Resolução: Essa opção está correta, pois a "mão invisível" é uma metáfora que sugere que a organização de uma cidade não é determinada por um planejamento externo, mas sim pelas relações éticas construídas pelos próprios habitantes, que buscam se relacionar bem com seus vizinhos.