(UEMG) Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam uma concepção de crônica que
08. (UEMG) Texto I
Enquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ou rejeita a crônica, exercício permanente de semear fantasia e leveza para que, talvez, venha a colher alguma realidade. (“Miolos do ofício”, p.9).
Texto II
Uma vez mais, apelarei para a fantasia ao narrar. A ficção é o spa da realidade, na qual o fato precisa perder o peso e o estresse da hora. Após alguma reflexão, sobra a humanidade nua e crua – e isso é o que interessa. (“Sobre cavalos e homens”, p.65).
Texto III
Continuamos humanos há um milhão de anos e assim permaneceremos por longo tempo ainda. Para a paixão, milênios são marcas desprovidas de significado, e os corações a ela se submetem encantados. De quebra, as histórias resultantes nos encantam com suas aventuras e, sobretudo, desventuras. Os escritores se esbaldam. Literatura é a realidade sem riscos. (“Um milhão de anos de paixão”, p.73).
GIFFONI, L: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014.
Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam uma concepção de crônica que
- descreve a realidade com fidelidade aos fatos.
- interpreta a realidade e livra-a dos perigos.
- ameniza e metamorfoseia a realidade
- simula a realidade para falseá-la.
Resposta: C
Resolução: Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam uma concepção de crônica que para torná-la mais agradável e atraente. A crônica é apresentada como uma forma de exercício de fantasia e de distanciamento da realidade, que permite refletir sobre os fatos de forma mais humana e menos estressante. Além disso, a crônica é vista como uma fonte de inspiração para a criação de histórias e aventuras, que podem ser exploradas pelos escritores sem o risco de serem prejudicados pelos fatos.