(PUC-RS) A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
04. (PUC-RS) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o trecho do diário de viagem de Mário de Andrade, retirado de O turista aprendiz.
“Durante esta viagem pela Amazônia, muito resolvido a... escrever um livro modernista, provavelmente mais resolvido a escrever que a viajar, tomei muitas notas como vai se ver. Notas rápidas, telegráficas muitas vezes. Algumas porém se alongaram mais pacientemente, sugeridas pelos descansos forçados do vaticano de fundo chato, vencendo difícil a torrente do rio. Mas quase tudo anotado sem nenhuma intenção da obra-de-arte, reservada pra elaborações futuras, nem com a menor intenção de dar a conhecer aos outros a terra viajada. E a elaboração definitiva nunca realizei. Fiz algumas tentativas, fiz. Mas parava logo no princípio, nem sabia bem porque, desagradado. Decerto já devia me desgostar naquele tempo o personalismo do que anotava. Se gostei e gozei muito pelo Amazonas, a verdade é que vivi metido comigo por todo esse caminho largo de água.”
Com base no excerto e em seu contexto, preencha os parênteses com V para verdadeiro ou F para falso.
( ) O diário de viagem é uma modalidade de narrativa que relata não só os acontecimentos transcorridos durante o percurso, mas também os sentimentos do sujeito viajante.
( ) As anotações do diário acompanhavam a rotina do barco: às vezes eram breves, outras mais longas em função das paradas e do movimento da embarcação nas águas do rio.
( ) O narrador se assume como um tipo especial de viajante porque não se integra à paisagem e ao ambiente da Amazônia, uma vez que a viagem que empreende é de ordem subjetiva.
( ) Mário de Andrade se identifica como um turista aprendiz porque fez muitas anotações, escreveu um livro sobre a viagem, corrigiu os originais e experimentou um personalismo exacerbado.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
- V – V – V – F
- V – F – V – F
- V – F – F – F
- F – V – F – V
- F – F – V – V
Resposta: A
Resolução:
(V) O diário de viagem é uma modalidade de narrativa que relata não só os acontecimentos transcorridos durante o percurso, mas também os sentimentos do sujeito viajante.
(V) As anotações do diário acompanhavam a rotina do barco: às vezes eram breves, outras mais longas em função das paradas e do movimento da embarcação nas águas do rio.
(V) O narrador se assume como um tipo especial de viajante porque não se integra à paisagem e ao ambiente da Amazônia, uma vez que a viagem que empreende é de ordem subjetiva.
(FV) Mário de Andrade se identifica como um turista aprendiz porque fez muitas anotações, escreveu um livro sobre a viagem, corrigiu os originais e experimentou um personalismo exacerbado.