(PUC-PR) Quanto às estratégias empregadas na mensagem, identifica-se como característica comum às realidades brasileira e norte-americana
04. (PUC-PR) O texto a seguir é referência para a próxima questão.
Você tem medo de avião?
Muita gente tem, ao menos um pouquinho. Mas não deveria: as estatísticas mostram que, ao embarcar num avião, a sua chance de morrer é de apenas uma em dez milhões. E de hospital, você tem medo? A maioria das pessoas não tem, pois acha que nada de errado acontecerá. Só que acontece: segundo a Organização Mundial da Saúde, um em cada 300 pacientes morre por consequência de erros médicos. Ou seja, pegar um avião é 33 mil vezes mais seguro do que ser internado. Um estudo da Universidade John Hopkins constatou que o erro médico mata 251 mil pessoas por ano nos EUA (onde ele é a terceira maior causa de morte, só perdendo para o infarto e o câncer). É como se, todo santo dia, caíssem dois Boeings 747, sem deixar nenhum sobrevivente. No Brasil, o cenário pode ser ainda pior. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) estimou que, em 2015, 434 mil brasileiros tenham morrido devido a erros no atendimento médico – que são a maior causa de óbito no País.
Superinteressante, ed. 391, jul/18, p. 24.
No excerto de reportagem, há comparações entre as possibilidades de alguém ser vítima de acidente aéreo ou de erro médico.
Quanto às estratégias empregadas na mensagem, identifica-se como característica comum às realidades brasileira e norte-americana
- a mesma colocação do erro médico como maior causa de mortes anuais.
- o benefício da dúvida em relação aos números que ainda são incipientes no Brasil.
- a disparidade entre o número de casos no Brasil em comparação aos norte-americanos.
- o número alarmante de mortes de pacientes por erro médico no período de um ano.
- a sensação de fragilidade do ser humano diante da aviação e dos atendimentos em saúde.
Resposta: D
Resolução: Tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, o texto destaca o alto número de mortes de pacientes devido a erros médicos, enfatizando a gravidade desse problema em ambos os países.