(UEMA) O raciocínio lógico faz parte do cotidiano. Sempre que se conversa com o outro, usam-se argumentos para expor e para defender pontos de vista
07. (UEMA) O raciocínio lógico faz parte do cotidiano. Sempre que se conversa com o outro, usam-se argumentos para expor e para defender pontos de vista. Entre os vários tipos de argumentos existe a falácia, que significa raciocínio incorreto com aparência de correção.
Analise a situação a seguir.
Sandro, engenheiro renomado e morador do bairro do Anil, em São Luís-MA, vai ao Socorrão II visitar um amigo doente. Ele normalmente não fica doente e, por isso mesmo não precisou frequentar hospitais antes. Ocorre que, enquanto esteve nas dependências do hospital de urgência e emergência, Sandro não viu nenhum médico, mas reparou na permanência de muitos doentes nas enfermarias e tantos outros espalhados pelos corredores. Após a visita, já em casa, comentou com seus familiares “Por isso que não vou a hospitais me tratar. Os médicos nunca estão lá quando precisamos”.
A conclusão a que chega Sandro é um argumento falacioso em razão de ser
- uma generalização, porque é feita a partir de poucos fatos.
- uma ignorância da questão, porque desvia do assunto central tratado.
- um argumento contra o homem, porque quem fala não merece confiança.
- uma petição de princípio, porque se supõe conhecer aquilo que é o objeto em questão.
- um argumento de autoridade, porque se recorre aos conhecimentos de alguém que não pertence a mesma área do assunto abordado.
Resposta: A
Resolução: A conclusão a que chega Sandro é uma generalização, porque é feita a partir de poucos fatos. Ele visita o hospital uma vez, não encontra médicos lá e, com base nessa experiência limitada, generaliza sua conclusão de que os médicos nunca estão lá quando precisam. Isso é uma generalização precipitada e não representa uma base sólida para tirar tal conclusão.