(UFU) Durkheim caracteriza o suicídio ─ até então considerado objeto de estudo da epidemiologia, da psicologia e da psiquiatria ─ como fato social e, por isso,
10. (UFU) Durkheim caracteriza o suicídio ─ até então considerado objeto de estudo da epidemiologia, da psicologia e da psiquiatria ─ como fato social e, por isso, dotado das características da coercitividade, da exterioridade, da generalidade. É tomado, pois, como objeto de estudo sociológico, em virtude do fato de
- variar na razão inversa ao grau de integração dos grupos sociais de que faz parte o indivíduo, ou seja, quanto maior o grau de integração ao grupo social, mais elevada é a taxa de mortalidade-suicídio da sociedade.
- ser possível observar uma certa predisposição social para fornecer determinado número de suicidas, ou seja, uma tendência constante, marcada pela permanência, a despeito de variações circunstanciais.
- configurar-se como uma morte que resulta direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente de um ato executado pela própria vítima.
- depender, exclusivamente, do temperamento do suicida, de seu caráter, de seu histórico familiar, de sua biografia, uma vez que não deixa de ser um ato do próprio indivíduo.
Resposta: B
Resolução: Durkheim enfatizava que o suicídio não era apenas um fenômeno individual, mas também tinha uma dimensão social. Ele argumentava que havia uma predisposição social para o suicídio, ou seja, uma tendência constante e geral que podia ser observada em diferentes contextos sociais, independentemente das variações individuais ou circunstanciais. Isso tornava o suicídio um fenômeno passível de análise sociológica, conforme as características da coercitividade, exterioridade e generalidade dos fatos sociais.