(UNESP) A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes, analisada por Adam Smith
01. (UNESP) A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes, analisada por Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de coordenador que, combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto mercante.
(Stephen Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.)
Ao analisar o surgimento do sistema de fábrica, o texto destaca
- o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de trabalho.
- o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos trabalhadores.
- o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade produtiva.
- a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos diretivos na organização do trabalho.
- a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no processo produtivo.
Resposta: E
Resolução: O texto destaca que a divisão capitalista do trabalho na manufatura, exemplificada pela manufatura de alfinetes de Adam Smith, envolveu a divisão das tarefas em etapas menores e a criação de uma hierarquia no processo produtivo. Isso permitia que o empresário coordenasse os esforços dos trabalhadores e obtivesse um produto mercante eficientemente.