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(UFU) Mas o objetivo da produção, mesmo com meios modestos, não era um fim abstrato como hoje, mas prazer e ócio

05. (UFU) Mas o objetivo da produção, mesmo com meios modestos, não era um fim abstrato como hoje, mas prazer e ócio. Esse conceito antigo e medieval de ócio não deve ser confundido com o conceito moderno de tempo livre. Isso porque o ócio não era uma parcela da vida separada do processo de atividade remunerada, antes estava presente, por assim dizer, nos poros e nos nichos da própria atividade produtiva.

KURZ, Robert. A expropriação do tempo. Folha de São Paulo, 3 jan.1999. p. 5 (Adaptado).

A noção de tempo livre assumiu uma qualidade positiva distinta daquela de ócio, em função de estar articulada a um conjunto de transformações socioeconômicas, localizadas a partir de fins da Idade Média, e que se caracterizava

  1. pelo incremento da produção agrícola para o mercado interno, responsável pelo chamado renascimento feudal do século XV.
  2. pela crescente mercantilização das terras da Igreja, cada vez mais alinhada com as modernas concepções sobre o trabalho.
  3. pela descentralização político-administrativa das emergentes monarquias nacionais, fator de estímulo para o crescimento da produção mercantil
  4. pela aceleração das atividades urbanas e comerciais, com o crescimento da produção mercantil e das camadas burguesas da sociedade.

Resposta: D

Resolução: A noção de tempo livre ganhou uma nova qualidade e significado a partir do crescimento das atividades urbanas, comerciais e mercantis nas sociedades em transformação, especialmente durante o desenvolvimento do capitalismo. Isso levou a uma separação mais clara entre o tempo dedicado à atividade remunerada e o tempo disponível para outras atividades.