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(UNICAMP 2025) Em 2004, Néstor Kirchner – presidente argentino à época – cedeu à sociedade civil a Escola de Mecânica da Marinha (ESMA), um antigo centro clandestino de detenção e tortura durante a ditadura (1976 e 1983)

Questões de História na Unicamp 2025

31. (UNICAMP 2025) Em 2004, Néstor Kirchner – presidente argentino à época – cedeu à sociedade civil a Escola de Mecânica da Marinha (ESMA), um antigo centro clandestino de detenção e tortura durante a ditadura (1976 e 1983). O motivo era a construção de uma espécie de museu nacional da memória das atrocidades cometidas pelo regime. Entre as imagens das mães e avós da Plaza de Mayo, entre organizações de luta que celebravam o reconhecimento de um trabalho sustentado por décadas, emergia ao lado do palco uma imagem disruptiva: um poncho vermelho. Destacava-se um rosto indígena. Era um dos líderes do Movimento Indígena Argentino; o líder pedia a inclusão dos povos originários no futuro museu: “A questão não é – como os antropólogos fazem – simplesmente sermos incluídos em um museu, como se estivéssemos apenas sendo adicionados. Queremos fazer parte da história nacional."

(Adaptado de RUFER, M. Nación y condición pos-colonial. In: BIDASECA, K. (Org.) Genealogías críticas de la colonialidad en América Latina, África, Oriente. Buenos Aires: CLACSO, 2016.)

Tendo em vista seus conhecimentos sobre memória política na Argentina e considerando as informações do texto, é correto afirmar que

  1. os indígenas se posicionam – nas disputas pela memória nacional da Ditadura – abertamente contra o movimento das Mães e Avós da Plaza de Mayo.
  2. os indígenas – ao incorporarem perspectivas marginalizadas, como as dos povos originários – querem fazer parte da construção do museu para a expansão da história nacional.
  3. as lideranças indígenas – para dar visibilidade às suas identidades étnicas – propõem que a memória da nação seja apagada no antigo edifício da ESMA.
  4. nos protestos contrários à ocupação – para transformação em espaço de memória – do antigo edifício da ESMA, os ativistas indígenas defendem a redução temática do museu.

Resposta: B

Resolução: Os indígenas, ao incorporarem perspectivas marginalizadas, como as dos povos originários, querem fazer parte da construção do museu para expandir a história nacional. Eles não querem ser apenas adicionados como objetos de museu, mas serem reconhecidos como parte integral da história da Argentina.