Ora, Ora

Parece que você tem um Bloqueador de Anúncios ativo, e quem não usa?

Contudo a Agatha Edu se mantém essencialmente com a renda gerada por anúncios, desativa aí rapidinho, parça. 😀

Home > Banco de Questões > Unicamp 2024

Podemos afirmar que o uso repetido do verso Je ne parle pas bien no poema slam de Luz Ribeiro

Questões de Linguagens na Unicamp 2024

06. (UNICAMP 2024) je ne parle pas bien*

je ne parle pas bien

je ne parle pas bien

je ne parle pas bien

eu tenho uma língua solta

que não me deixa esquecer

que cada palavra minha

é resquício da colonização

cada verbo que aprendi conjugar

foi ensinado com a missão

de me afastar de quem veio antes

nossas escolas não nos ensinam

a dar voos

[...]

reinvenção

nossa revolução surge e urge

das nossas bocas

das falas aprendidas

que são ensinadas

e muitas não compreendidas

salve, a cada gíria

je ne parle pas bien

[...]

o que era pra ser arma de colonizador

está virando revide de ex colonizado

estamos aprendendo as suas línguas

e descolonizando os pensamento

* Je ne parle pas bien, do francês, significa “Eu não falo direito”.

Podemos afirmar que o uso repetido do verso Je ne parle pas

bien no poema slam de Luz Ribeiro

Podemos afirmar que o uso repetido do verso Je ne parle pas bien no poema slam de Luz Ribeiro

  1. expressa a necessidade de repetir muitas vezes uma mesma sentença como forma de resistir ao esquecimento de uma língua.
  2. enfatiza a ideia de que a língua francesa do colonizador ainda não foi aprendida e precisa ser repetida várias vezes.
  3. é uma constatação de que, na posição de ex-colônia, não conseguimos aprender línguas estrangeiras.
  4. indica um posicionamento de resistência por meio de uma crítica à aprendizagem forçada da língua do colonizador

Resposta: D

Resolução: A repetição da frase "Je ne parle pas bien" no poema slam de Luz Ribeiro indica um posicionamento de resistência por meio de uma crítica à aprendizagem forçada da língua do colonizador. Essa repetição reflete a dificuldade ou a recusa em se expressar de maneira fluente em uma língua que foi imposta pelo processo de colonização. É uma forma de resistência, reafirmando a individualidade e a identidade cultural, criticando a imposição da língua do colonizador.